Embalagens PET transformam a produção de esmaltes e vernizes da Suvinil
Uma verdadeira revolução para a sua época, o primeiro plástico totalmente sintético e comercialmente viável foi desenvolvido pelo químico Leo Baekeland em 1907. Se o belga tivesse descoberto, ao mesmo tempo, o PET — uma espécie de plástico do tipo poliéster que só apareceria 34 anos depois —, mesmo assim sua garrafa ainda estaria por aí. Isso porque, estima-se que, essa substância demore de 400 a 450 anos para se decompor, variando de acordo com a espessura.
Preocupada justamente com o tempo de decomposição desse material e em como a humanidade pode aproveitá-lo industrialmente, a iniciativa PET da Suvinil, uma das marcas de tintas decorativas da BASF, recicla embalagens desse tipo para auxiliar na fabricação de seus esmaltes e vernizes. A iniciativa já reutilizou quase 700 milhões de garrafas entre 2002 e 2020, reduzindo o consumo de 1.500 toneladas de petróleo como matéria-prima.
“Empregamos esse material para produzir a resina alquídica, que confere brilho, aderência e secagem a esmaltes e vernizes, até então feitos a partir de matéria-prima virgem derivada de petróleo”, explica Patricia Pereira, Gerente de Marketing de Produtos em Suvinil. “A utilização do material reciclado não prejudica de forma alguma a qualidade e performance dos produtos e, com isso, milhares de garrafas PET deixam de poluir o meio ambiente para tornar a economia mais verde. Além disso, reduzimos proporcionalmente a geração de efluentes decorrente de processos industriais irresponsáveis.”
A cada ano, milhões de garrafas são retiradas do meio ambiente pela iniciativa para a fabricação dos produtos — o equivalente a mais de 13 mil casas construídas somente com garrafas PET, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Esse é o Jeito E da BASF: unimos produtividade E sustentabilidade, reutilização E eficiência. Dessa maneira, criamos química para um futuro sustentável e nos aproximamos de um mundo com mais qualidade de vida para todas as pessoas.
“A criação dos produtos da Suvinil segue a ótica de economia circular. Ela aproveita de forma inteligente recursos que seriam ignorados por uma rede produtiva não sustentável”, analisa Henrique Ramos, Gerente Sênior de Marketing de Produto da marca. “Materiais podem ser reaproveitados, atualizados ou reinseridos em novos ciclos em vez de serem descartados. É o caso das embalagens de refrigerante e água, por exemplo, tão presentes em nosso dia a dia. A sustentabilidade da iniciativa PET da Suvinil nos orienta a atuar no presente, pensando no futuro. Ela deve ser considerada em toda a cadeia de valor.”
Após o consumo da garrafa de plástico PET, o trabalho para transformá-la em esmalte e verniz começa na coleta seletiva, quando cooperativas de reciclagem realizam uma triagem para separar o PET dos outros materiais. Depois, é enviado para trituração e preparado para o processo de fabricação de resina alquídica. É aí que se torna, de fato, matéria-prima para a produção dos esmaltes e vernizes. Substituir a resina derivada do petróleo significa poupar a cada ano, uma quantidade significativa de toneladas de uma matéria-prima menos sustentável. Outros impactos ambientais positivos gerados pela iniciativa são: Processo produtivo mais eficiente, com menor consumo de energia e água; além do importante incentivo à reciclagem do material e programas de coleta seletiva.
A Suvinil enxerga no programa outros benefícios para além da retirada de garrafas do meio ambiente. “Em uma ponta, apoiamos o trabalho de programas de coleta seletiva para termos a matéria-prima adequada. Também repensamos a forma como descartamos embalagens PET e, internamente, conscientizamos nossos funcionários nesse sentido. Na ponta final, a pessoa que deseja pintar ou renovar uma superfície compra esmaltes e vernizes mais sustentáveis e, consequentemente, contribui ao nosso lado para um futuro melhor”, comenta Ramos. Para ele, essa é a inspiração que move a empresa a adotar um modelo de produção eficiente, seguro e responsável, sempre.
Diminuindo a quantidade de plástico descartada incorretamente na natureza, a BASF atende a três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativa global das Nações Unidas. São eles: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação (ODS 9), tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis (ODS 11) e assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis (ODS 12).