BASF alcança meta zero aterro em Camaçari
- Complexo Acrílico da BASF em Camaçari não destina resíduos para aterros sanitários
Nos sete anos de existência do Complexo Acrílico da BASF, na Bahia, a unidade alcança mais um marco em sustentabilidade: todos os resíduos industriais, sanitários e orgânicos produzidos na fábrica passaram nos últimos três meses a ter novo destino de menor impacto ambiental. Por meio da implementação do programa Zero Aterro evitou-se que mais de 156 toneladas de resíduos fossem descartadas nos aterros sanitários da região.
Mediante estudos e mapeamento do que poderia ser direcionado ao reaproveitamento, o site da BASF em Camaçari, em parceria com cooperativas e fornecedores da região, passou a direcionar o resíduo de construção civil para a reciclagem, o resíduo orgânico dos refeitórios para a compostagem e o resíduo industrial para coprocessamento, onde é transformado em combustível para cimenteiras.
“É uma satisfação muito grande alcançar essa meta. Nosso objetivo é ser cada vez mais sustentável em todos os processos, buscando por oportunidades para que as produções impactem cada vez menos o meio ambiente e as regiões onde atuamos. O zero aterro, por exemplo, além de evitar o descarte em aterros sanitários, é uma iniciativa que está em alinhamento às metas de emissão de CO2 da companhia, pois menos resíduos nos aterros significam menos emissões indiretas de gases poluentes”, explica Tania Oberding, diretora Industrial do Complexo Acrílico da BASF em Camaçari.
Com base nas metas de sustentabilidade - como reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030, com a perspectiva de uma jornada rumo à neutralidade climática. Além disso, a empresa pretende atingir emissões líquidas zero até 2050. Para conquistar esses resultados, a BASF planeja investimentos de aproximadamente 4 bilhões de euros, até 2030 -, a BASF tem implementado, além do Zero Aterro, outras diversos projetos em suas plantas produtivas para reduzir ao máximo os impactos ambientais.
Um deles é o programa interno Triple E (Excellence in Energy Efficiency), cujo objetivo é melhorar os índices de eficiência energética, além de aumentar a competitividade da companhia na América do Sul. Iniciativas como essas somadas aos investimentos em excelência operacional cooperaram para o aumento de 15% no volume de produção, mas sem registro de crescimento nas emissões de CO2, em 2021.