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Além da saúde dos olhos

Dark hear woman look in ophthalmoscope to determine diopter in clinic

O dia 26 de maio marca o Dia Nacional do Combate ao Glaucoma e Catarata. São graves problemas visuais que podem levar à cegueira. Uma das formas de melhorar a saúde ocular e prevenir doenças no órgão relacionadas à idade é manter um consumo regular de luteína, carotenóide que está presente em vegetais verdes e folhosos, além de suplementos alimentares e alimentos funcionais.

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) alerta para três dos mais graves problemas visuais, que podem levar à cegueira em idosos: a catarata, o glaucoma e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DRMI).

A catarata é a opacidade do cristalino, o que provoca a visão embaçada, opaca - é a única cuja cegueira é reversível, mediante cirurgia. Dados da SBO indicam que são realizadas cerca de 360 mil cirurgias de catarata por ano no Brasil atualmente. Sabe-se que 70% de pessoas com 75 anos de idade têm problemas de visão devido à catarata.

Já a DRMI é uma lesão na mácula que afeta a visão. Seus primeiros sintomas são um esmaecimento das cores, a percepção de uma área escura ou vazia no centro da visão e a alteração do tamanho dos objetos. Segundo a SBO, ela já afeta cerca de 2,9 milhões de brasileiros acima de 65 anos de idade e pode levar a perda parcial ou total da visão. As pessoas com íris azul ou verde estão mais sujeitas a der DRMI. O tratamento é limitado a prevenir novas perdas de visão.

Tanto para a catara como a DRMI, a mudança na dieta com o aumento no consumo de antioxidantes, zinco, luteína e zeaxantina, é recomendada como uma forma importante de proteger de evitar o desenvolvimento ou agravamento das patologias. Mais do que isso, a baixa ingestão de antioxidantes e alimentos ricos em luteína aumenta o risco dessas doenças.

A luteína tem duas funções importantes no corpo humano. Primeiro, é um filtro natural de luz azul. Ela protege os olhos e a pele de danos decorrentes no cotidiano devido à exposição à luz do dia e iluminação artificial nos ambientes. Além disso, a luteína é um antioxidante, fornece proteção contra danos oxidativos de “radicais livres” produzidos por luz ultravioleta, fumaça de cigarro, poluição, e subprodutos naturais de todo metabolismo de célula no corpo humano. Os olhos são particularmente vulneráveis, pois a lente e a retina não sofrem renovação biológica. Por isso são suscetíveis aos desgastes relacionados à idade.

A luteína é o único carotenóide encontrado na lente e retina do olho, se acumula seletivamente em tecidos oculares, junto com a zeaxantina e metabólitos. Porém, como todos os carotenóides, a luteína não é produzida pelo corpo humano - ela precisa ser ingerida na dieta ou na forma de suplementos alimentares para apoio à saúde.

As melhores fontes naturais de luteína são vegetais verdes e folhosos, como couve, espinafre, chicória, aipo e alface. Há outras importantes fontes como legumes verdes, tubérculos vermelho-alaranjado, ervas frescas e gema de ovo. A dieta ocidental habitual supre cerca de 4mg de luteína e zeaxantina por dia. A baixa ingestão de luteína é bastante comum na população em geral.

Estudos indicam que os suplementos de luteína podem aperfeiçoar o estado de luteína no olho e ajudar a melhorar a visão. Em um estudo clínico, promovido pela BASF, mulheres americanas saudáveis com idades entre 50-70 anos receberam suplementos de luteína (4mg ou 12mg de luteína por dia) ou placebo por 2 meses. O objetivo do estudo foi determinar concentrações de luteína no sangue e avaliar os efeitos da suplementação sobre os danos no DNA células brancas do sangue. A luteína ingerida foi altamente biodisponível, resultando em um aumento significativo do carotenóide nos níveis de sangue. Nenhuma mudança significativa nos níveis de luteína no sangue ou impacto sobre danos no DNA foram observados no grupo placebo. Já, entre as mulheres que receberam suplementos de luteína, uma redução significativa de 27% dos danos ao DNA foi observada dentro de seis semanas depois que elas começaram a tomar suplementos. Uma dose diária de 4mg e 12mg de luteína aumenta os níveis sanguíneos de luteína 2 vezes e 5 vezes, respectivamente. Os suplementos de luteína foram bem tolerados e não foram observados efeitos colaterais.

Suplementos regulares de luteína em doses até 15mg por dia podem ajudar a aumentar a densidade do pigmento macular em indivíduos saudáveis e em pacientes DM, prevenir doenças oculares relacionadas à idade, melhorar a visão de noite e de dia, além de melhorar a função visual em pacientes com catarata e DM.

No Brasil a Luteína (INS 161b) está prevista na lista positiva de diversas categorias de alimentos para ser aplicada como corante e suplemento. A Anvisa também reconhece a Luteína como um ingrediente funcional, permitindo o a aplicação nos rótulos da informação: “A luteína tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Além dos olhos, um crescente corpo de evidências científicas sugere que a luteína pode também ser benéfica em uma série de outras áreas-chave, como a prevenção de doenças cardíacas e certos cânceres, na proteção da pele contra danos causados pela luz ultravioleta e na manutenção adequada da função imune.

A BASF oferece sua solução de luteína 5% DC. O produto é um extrato de planta formulado de Tagetes erecta contendo luteína livre. É um pó laranja de fluxo livre contendo 5% de luteína e um mínimo de 0,25% de zeaxantina incorporado em uma matriz de gelatina e sacarose revestida com amido nativo. Dentre seus benefícios, a luteína 5% DC da BASF apresenta fácil manipulação, excelente fluidez, compressão direta, nenhuma descoloração dos comprimidos, alta estabilidade e sua eficácia é clinicamente comprovada.