Consumo de água em grandes obras é reduzido com superplastificantes

Mudar a forma de construir buscando materiais e técnicas que reduzam ou otimizem o uso dos recursos naturais é uma tendência forte do setor de construção civil. Essa é uma das indústrias que mais consomem recursos, desde a obra até a vida útil da edificação: a água é o segundo insumo mais utilizado depois do cimento, que, por sua vez, é uma das grandes fontes de liberação de CO2 na atmosfera.

A utilização de aditivos químicos para manter as características físicas do concreto é um recurso utilizado há tempos e a necessidade de reduzir o consumo de cimento para atingir resistências na construção de grandes obras tornou o uso dos aditivos obrigatório. Os superplastificantes entram para manter as características de estado fresco do concreto, melhorando a produtividade e a trabalhabilidade do material. Esses aditivos fazem a grande diferença entre as construções de hoje e as de 100 anos atrás: construções modernas usam menos água.

Na vanguarda desse movimento, há superplastificantes que aumentam a eficiência da hidratação do cimento e reduzem o uso de água em cerca de 40% em relação aos aditivos convencionais. A sustentabilidade também é promovida pela redução do consumo de cimento e consequente diminuição na emissão de gases do efeito estufa. Esses aditivos inovadores produzem um concreto menos poroso, de melhor qualidade, garantindo maior durabilidade e maior resistência. Com isso há aumento na produtividade, eficiência da obra e redução de custos, inclusive de manutenção.

O uso dessas moléculas de última geração pode estabelecer uma mudança na cultura do mercado brasileiro de construção de infraestrutura. Um exemplo que foi o trabalho de tailor made adotado na construção de uma grande usina hidrelétrica, que contou com soluções customizadas e suporte técnico da equipe de Químicos para Construção da BASF em todas as fases da obra. Foi promovida uma economia de mais de 188 mil toneladas de água, 273 mil toneladas de cimento, além de ter deixado de emitir 150 mil toneladas de CO2. Os resultados do projeto estão alinhados às estratégias globais da companhia e é considerado referência por mostrar que, além de agregar valor à obra com maior desempenho e durabilidade, esse tipo de insumo fomenta a sustentabilidade da construção. Essa solução é uma das inovações apresentadas na CasaE, Casa Ecoeficiente da BASF.

O vídeo “Vamos transformar a maneira de construir” traz outros detalhes sobre esse tipo de aditivo. Confira abaixo: