Sustentabilidade

Rede de transformação brasileira

Na BASF criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. A empresa tem uma história de várias décadas de investimento social nas comunidades em que possui unidades produtivas. Neste contexto, em 2015, fez a revisão de sua estratégia de engajamento social para ampliar seu impacto positivo conectando pessoas, organizações sociais, poder público e empresas em busca da superação dos desafios sociais, sem perder de vista oportunidades de negócios. 

A estratégia de engajamento social tem duas frentes de atuação: cidadania corporativa e valor compartilhado, e foco nas seguintes áreas: educação científica; empregabilidade; educação ambiental e proteção dos recursos naturais e da biodiversidade. Com a implementação desta estratégia, entre 2016 e 2018 a empresa já impactou mais de 410 mil pessoas. 

Na frente de cidadania corporativa, a empresa realiza uma chamada pública anualmente para seleção e apoio de projetos sociais e ambientais. O Edital Conectar para Transformar é realizado em Guaratinguetá e São Bernardo do Campo, no Brasil; Quinta Normal e Quintero, no Chile; e Malvinas Argentinas, no território argentino, onde estão localizadas unidades da BASF. 

Os projetos selecionados contribuem também para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), de forma a englobar uma visão ambiental, social e econômica. 

Por meio da terceira edição do edital, realizada em 2018, 12 projetos estão sendo apoiados pela BASF nas quatro localidades, beneficiando cerca de 12 mil pessoas. No Brasil, são seis iniciativas que recebem o fomento. As ações selecionadas incluem desde a capacitação de professores e jovens alunos a iniciativas para a reciclagem de resíduos. Saiba mais sobre algumas delas abaixo.

Guaratinguetá

Cerca de 100 jovens e, pelo menos, oito professores das escolas públicas José Pereira Éboli e Ernesto Quissak, de Guaratinguetá, no interior paulista, estão sendo capacitados em 2019 pelo projeto “Robótica Educacional 4.0”. O projeto é uma parceria entre a BASF e a Associação Rever Juntos, pela segunda vez consecutiva, e tem como objetivo buscar a formação e inserção de jovens no mercado de trabalho. 

O programa prevê dois encontros semanais – sendo um em cada escola – com jovens entre 13 a 18 anos do primeiro ano do ensino médio, além da capacitação de professores em encontros mensais, incentivo à participação dos alunos em olimpíadas de robótica, estimulando o protagonismo juvenil e o desenvolvimento de clubes de robótica.

 “Ao atuar junto aos alunos desde o primeiro ano do ensino médio, levamos a capacitação a um público mais jovem, estimulando que pensem no seu desenvolvimento profissional ainda mais cedo”, afirma a coordenadora de projetos da Associação Rever Juntos, Paula Soares. 

Já o programa de mobilização socioambiental "O Verde e Azul no Vale - Caminhos da Mata Atlântica", o segundo projeto beneficiado pelo edital em Guaratinguetá, resgata os caminhos da natureza que foram perdidos e gera, por meio de atividades educacionais, conscientização e mobilização socioambiental com a comunidade escolar da região para valorização da paisagem. 

Os objetivos do projeto são reduzir os impactos ambientais e deixar o Vale do Paraíba mais verde e azul por meio do plantio de corredores ecológicos. Com base em estudos e planejamentos, são criadas passagens que reconectam o que antes eram fragmentos separados de florestas e, assim, torna-se possível novamente o deslocamento seguro de animais, dispersão de sementes e cobertura vegetal. 

Em sua outra abordagem, o projeto beneficia 53 salas de aulas em escolas públicas de Guaratinguetá por meio da capacitação de professores para uso dos materiais e metodologias desenvolvidas no âmbito do programa. Com foco no desenvolvimento ambiental, abordando temáticas de preservação da fauna e flora do Vale do Paraíba, o programa contempla dinâmicas lúdicas com estudantes que brincam e discutem a preservação do meio ambiente por meio de um jogo de tabuleiro humano.

Trabalhando no aprimoramento do ensino de educação científica para as crianças do 1º ao 5º ano da rede pública de Guaratinguetá, atua o terceiro projeto beneficiado pelo edital: o Cientista Alfa e Beto. Para isso, estão sendo capacitados e acompanhados 250 professores e 50 gestores escolares numa metodologia inovadora e complementar ao ensino tradicional. Foram distribuídos 2.400 livros da Coleção Leituras para Ensino Fundamental e mais 6.000 licenças para o uso do aplicativo da Coleção, beneficiando as 25 escolas da rede pública.

A professora do 5º ano Fabíola Negreiros Desconsi, da Escola Professora Aliete Ferreira Gonçalves, que desenvolve um trabalho de educação ambiental há mais de 10 anos, diz estar muito feliz com os benefícios da iniciativa. “É um projeto com livros didáticos maravilhosos, bem interessantes e que despertam a curiosidade do aluno.”

Já Williana Melo, gerente responsável pelo ‘Cientista Alfa e Beto’’, acredita que a parceria entre a BASF e o instituto traz um diferencial ao município de Guaratinguetá. “Quando percebemos que instituições como a BASF estão preocupadas em apoiar esse tipo de iniciativa ficamos felizes. É um desafio para a escola ensinar além do conceito. Levamos a educação científica via professor e focamos na compreensão do texto, o que é bem importante “, analisa.

São Bernardo do Campo

Impactar 2.500 estudantes do ensino fundamental de 45 escolas da rede municipal de São Bernardo do Campo - o equivalente a 60% da rede pública desse município - sobre o uso consciente de energia elétrica é a meta do projeto Energia nas Escolas, do Instituto Akatu, também fomentado pelo edital.

Cerca de 300 professores já foram impactados por essa iniciativa, ultrapassando a meta inicial de 250 educadores. “O objetivo é sensibilizar os professores e alunos para o consumo eficiente de energia elétrica. Temos várias atividades que formam um processo robusto para a verificação de resultados reais”, afirma o coordenador do projeto, Fernando Martins.

Os docentes que participam dessa iniciativa são orientados a desenvolver projetos para os seus alunos, utilizando conteúdo da plataforma online Edukatu, uma rede de aprendizagem do instituto sobre conceitos e práticas do consumo consciente e sustentabilidade. 

Outro importante resultado esperado é uma mudança comportamental sobre o uso eficiente de energia elétrica não só de professores e alunos em suas escolas (como apagar as luzes das salas após o fim das aulas), mas também de seus familiares. Segundo Martins, diversas atividades desenvolvidas pelo Energia nas Escola incentivam os estudantes a multiplicarem o que aprenderam em suas próprias casas.

Incentivar 1.000 crianças e adolescentes a ampliarem seus horizontes em direção ao empreendedorismo digital é o objetivo do Oficinas Gratuitas de Desenvolvimento de Games e Criação de Aplicativos, da VIP Appers, o segundo projeto fomentado pela BASF na região. São 30 oficinas de software básico nos laboratórios de informática das escolas parceiras e capacitação técnica de 20 alunos para o desenvolvimento de softwares e criação de aplicativos. Os alunos impactados são de três escolas da cidade.

O Brincando Comciências, da Fundação Abrinq, fomentada pelo Conectar para Transformar, incentiva desde 2018 crianças da pré-escola, com idade entre 4 e 5 anos, a aprenderem matemática e ciências da natureza. Para isso, melhora as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos profissionais de educação que atuam em escolas municipais de Educação Infantil em São Bernardo. 

Em 2019, o projeto teve seu escopo e abrangência ampliados, beneficiando diretamente 32 professores e coordenadores pedagógicos e 1.800 crianças de oito escolas da cidade. Os profissionais capacitados inicialmente compartilharam o conhecimento com outros 60 educadores, impactando mais de 2.200 crianças. No total, 4.000 crianças têm acesso aos kits de jogos e materiais de ciência.

Para Ivania Palmeira, consultora de Sustentabilidade e Engajamento Social da BASF o edital é um estímulo inicial para que os projetos se desenvolvam e cresçam exponencialmente. “Buscamos iniciativas de impacto social ou ambiental que tenham escalabilidade, para que o apoio da BASF seja apenas o início de uma transformação que possa ser estendida a outras pessoas da comunidade de forma contínua e sustentável”, destaca.